Os voluntários da “Loja Solidária”, situada no Centro Comercial Vera Cruz, em Aveiro, procederam, ontem à tarde, à distribuição gratuita de brinquedos pelas crianças residentes no Bairro de Santiago.
Jovens caracterizados e identificados com t-shirts da “Loja Solidária” distribuíram os mais variados brinquedos, novos e usados, que fizeram as delícias dos mais pequenos. Juntamente com esta oferta, as crianças receberam flyers de divulgação deste espaço, para que as suas famílias dele possam tomar conhecimento.
Esta é uma iniciativa que já havia sido realizada no final do ano passado, noutro ponto da cidade de Aveiro, numa espécie de experiência-piloto, segundo explica o responsável pela “Loja Solidária”, Sérgio Louros. “Esta é uma forma mais pessoal de divulgarmos a loja à comunidade aveirense, para que não seja apenas uma marca ou mais um sítio, mas que as pessoas nos conheçam; e a forma que encontrámos de quebrar o gelo foi através das crianças, para que façam chegar a mensagem aos pais”, explica, acrescentado que esta é, também, uma forma, de tentar chegar às situações de pobreza envergonhada. “Há, de facto, pessoas que têm necessidade, mas que não recorrem a nós por vergonha; depois, acabamos por saber desses casos por amigos ou pessoas próximas e é através delas que os incentivamos a vir até cá”, sustenta Sérgio Louros.
“Apesar de terem necessidade, têm direito a coisas dignas”
A “Loja Solidária”, criada no início deste ano, está de portas abertas aos sábados (das 10 às 13 horas), às segundas e às quintas-feiras (das 16 às 19 horas).
Trata-se de um projecto dinamizado por um grupo de cerca 25 voluntários que, unidos pelo amor a Deus e pela vontade de fazer o bem, se sentiram motivados a ajudar quem mais precisa.
Aqui, é possível encontrar-se todo o tipo de roupas e calçado e alguns alimentos não perecíveis. “Os artigos são-nos doados pela comunidade e, posteriormente, são sujeitos a uma triagem, escolhendo apenas os que estão em condições de ser doados, porque as pessoas, apesar de terem necessidade, têm direito a coisas dignas”, sublinha Sérgio Louros. Para usufruir deste apoio, “basta que as pessoas apareçam e deixem a sua identificação e contactos”, revela.
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