A ministra da Justiça disse, ontem, que o Ministério Público (MP) “seguramente ouvirá” quem tenha indicações de que o incêndio de Pedrógão Grande terá tido origem criminosa, porque está em curso um inquérito-crime para apurar as causas da tragédia.
Confrontada com as suspeições sobre a origem criminosa do incêndio, ontem avançadas pelo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Francisca Van Dunem lembrou que a tragédia deu origem a um inquérito criminal, dirigido pelo MP, para apurar as causas, “pese embora a circunstância da Polícia Judiciária (PJ) ter dito no primeiro dia que entendia que a avaliação que fazia era num determinado sentido”, ou seja, que tivera origem numa trovoada seca.
“Em qualquer caso, há um inquérito criminal em curso e o MP, no âmbito desse inquérito, seguramente também ouvirá as pessoas que têm indicações em sentido contrário para dar” aos investigadores.
“Elas lá dirão (...) e obviamente (o MP) fará as diligências necessárias para confirmar ou informar essa tese e apurar responsabilidades”, concluiu Francisca Van Dunem. Entretanto, a PJ vai chamar o presidente da LBP para que forneça todos os elementos de que dispõe sobre as suspeitas de origem criminosa do incêndio de Pedrógão Grande.
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