«Um caso paradigmático de violência doméstica». Foi assim que o juiz João Ferreira resumiu, ontem, o carácter de um homem de 47 anos condenado a 4 anos e 10 meses de prisão pela prática dos crimes de violência doméstica e ameaça agravada. Um homem, residente em Coimbra, na zona de Santa Clara, que aos 26 anos matou, a tiro, a mulher e que agora só não fez o mesmo, disse o juiz ontem na leitura do acórdão, porque a mulher pediu ajuda a tempo.
A vítima, hoje com 31 anos, está em parte incerta, protegida, numa casa abrigo. Conheceu o arguido em 2009 – já depois de cumprida a pena por homicídio – e no ano seguinte ela engravidou. Uma história de violência que durou seis anos e que terminou com a vítima a refugiar-se no posto da GNR no dia em que ele descobriu que ela se preparava para sair de casa numa estratégia acordada com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.
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