Ontem, a Vista Alegre vestiu de gala para um dia em que foi exaltada a “chama” e “calor ardente” de uma terra cujo “coração quente” foi ainda mais aquecido por tantos elogios desfiados durante a apresentação da reedição do livro “Vista Alegre - o Reino do Rio”, da autoria de Manuel Morgado.
O hino da Vista Alegre ecoou no Laboratório das Ideias, sala de espectáculos daquele sítio ilhavense, que esteve completamente lotado para assistir ao “renascimento” de uma obra que visita as memórias de uma terra que todos fizeram questão de definir como “especial”.
E para aquilo que viria a revelar-se como uma tarde de homenagem à Vista Alegre em todas as suas formas e memórias, os lugares da plateia foram preenchidos quase exclusivamente por gente “seca e acabada pelas brisas da borda do rio” e envidrada “de mil beijos, junto à fonte dos Amores”, como descreve Manuel Morgado no poema “Sou daqui”, que dedicou ao lugar onde nasceu, e com a declamação do qual terminou a cerimónia de apresentação da nova versão do seu livro, que tem como uma das principais novidades uma tradução para inglês que vai levar as gentes e memórias da Vista Alegre a percorrer outras paragens.
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