Ana Paula Martins aponta a necessidade de recursos humanos como a grande lacuna. “Há muita dificuldade na contratação de grandes profissionais, além da incapacidade de atrair médicos, enfermeiros ou farmacêuticos para unidades hospitalares que estão mais longe dos centros urbanos”, refere.
Outra das carências detectadas prende-se com a qualidade dos equipamentos. “A própria farmácia funciona com alguma dificuldade a esse nível”, afirma a bastonária. “Trata-se de um espaço muito pequeno e antigo, que precisa, claramente, de recuperação, e não há forma de o ampliar”, sublinha, destacando a grande necessidade de investimento em termos de obras de reabilitação, embora reconheça que a capacidade de intervenção do conselho de administração hospitalar seja muito diminuta.