A Assembleia Municipal de Peniche autorizou, na passada quinta-feira, a cedência, por 25 anos, do Estado ao município, do Forte da Consolação para vir a ser recuperado e aí ser criado um centro de interpretação. O presidente da câmara, António José Correia (CDU), explicou que a cedência, tanto do Forte da Consolação como da área portuária onde a câmara quer vir a criar um parque de ciência e tecnologia para incubar empresas, insere-se no quadro da transferência de competências do Estado para os municípios. A autarquia vai aí investir cerca de 600 mil euros, tendo lançado concurso público nesse sentido. "O Forte vai ter uma componente interpretativa sobre o património geológico do concelho de Peniche e sobre o sistema militar defensivo e, ainda, um espaço multiusos para conferências", afirmou António José Correia à agência Lusa. Com a intervenção, a autarquia tem como objectivos "criar mais um pólo de atracção turística, contribuir para a valorização do património e alargar a rede museológica municipal". As obras vão ser comparticipadas em 85% por fundos comunitários.
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