Nasceu com o rio a entrar-lhe literalmente “portas a dentro” e é junto ao rio que, pacientemente, vai “tecendo” as suas redes. «Nasci a 200 metros daqui, na 1.ª Travessa do Rio e quando a maré enchia a água entrava e eu apanhava o caranguejo em casa», diz, enquanto trabalha. «Tudo o que uso sou eu que faço, aprendi a lidar com a agulha desde muito criança. Mas não é chegar e fazer, levei 20 anos a aperfeiçoar», conta ao nosso Jornal, acrescentando que aprendeu «com os velhos. Eles iam para a taberna e eu roubava-lhes as agulhas», conta entre sorrisos.
Leia a notícia completa na edição em papel.