Governo quer zero mortes no combate aos incêndios

O secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, afirmou, em Leiria, que “já morreram pessoas de mais dos incêndios” e pede que este ano não haja registo de mortes no combate aos incêndios florestais, cuja fase Charlie, a mais sensível, arranca no dia 1 de Julho. “Queremos mortes zero no combate a incêndios florestais, porque já morreram pessoas de mais nos fogos. Os nossos operacionais têm de chegar todos a casa”, afirmou Jorge Gomes, ontem, em Leiria, durante a cerimónia de apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) do distrito de Leiria, que decorreu no Estádio Municipal de Leiria. Para o secretário de Estado, que esteve acompanhado pelo presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (AN­PC) e o comandante operacional nacional, o DECIF “está mais aperfeiçoado” comparativamente aos anos anteriores, salientando a chamada das forças armadas nas operações de vigilância e rescaldo dos incêndios. Desde o início do ano já arderam, a nível nacional, nove mil hectares. “As forças armadas têm um papel importante na prevenção dos fogos florestais. Este ano, a articulação está melhor com as alterações feitas em termos da cúpula da ANPC como no CDOS de Leiria. A vida é feita de mudanças”, sustentou o secretário de Estado da Administração Interna.