Thomas Wold tem apenas 32 anos e é o mais jovem capitão norueguês dos 16 que o grupo Rui Costa e Sousa & Irmão, SA (RCSI), convidou para visitar as suas instalações, na Gafanha da Nazaré. “Esta oportunidade surgiu porque, na prática, somos os fornecedores do bacalhau que capturamos na Noruega para as fábricas que o senhor Rui Costa tem lá”, explicou-nos Thomas Wold, num português quase perfeito, fruto do casamento com uma brasileira do Recife.
Rui Costa e Sousa confirma que “o convite é o reconhecimento e agradecimento a esta gente” que “nos acolheu, porque nós fomos meter-nos em áreas que não conhecíamos”.
Os 16 capitães dos barcos noruegueses, que conhecem bem a Andenes Fishemottak (empresa do grupo que recepciona o pescado na Noruega), vieram, a convite da RCSI, visitar as instalações em Portugal, para “vermos o que acontece ao pescado que lhe fornecemos, observar o processo de transformação do bacalhau nas suas fábricas daqui”, refere Thomas Wold que não escondeu a admiração depois de “verificar a quantidade de produtos que se consegue obter a partir do bacalhau e a qualidade que todos eles têm”. Também não lhe escapou a importância que a empresa de Rui Costa atribui à primeira fase do processamento do “fiel amigo” de modo a obter um excelente resultado final. “Estamos aqui a aprender”, comentou.
Rui Costa e Sousa já os conhece a todos, observando que “esta visita é importante porque, assim, eles ficam a saber como trabalhamos aqui e nós sabemos que seremos sempre os primeiros a ter o melhor peixe, o de melhor qualidade para fornecer ao Sr. Bacalhau”.
“Quero sempre ser o melhor e quero que aqueles que trabalham comigo tratem o bacalhau como se fosse um filho”, adverte o empresário da Gafanha da Nazaré.
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