O FC Porto voltou a comprometer as suas aspirações de chegar ao título. Se é verdade que houve demérito da sua parte, já que foi pouco eficaz, também não deixa de ser verdade que o Feirense fez por merecer o ponto, nomeadamente através da actuação do seu guarda-redes Vaná, que foi um autêntico muro à frente da sua baliza. As dificuldades dos “dragões” foram visíveis desde o início do jogo, com a equipa a mostrar carências para expor o seu futebol, e, apesar de assumirem o controlo do desafio, sentiam dificuldades nas movimentações ofensivas, sendo, invariavelmente, presas fáceis para a defensiva do Feirense.
Os "fogaceiros" defenderam com tudo na fase final do encontro, com Vaná (na foto) a ser decisivo e a tornar-se no homem do jogo, mas ainda chegaram a gelar, ainda mais, o Dragão, quando Luís Aurélio, nos descontos, se isolou, mas rematou ao lado, perante a saída de Casillas, fazendo prevalecer o nulo, que serviu para o Feirense garantir, matematicamente, a permanência na I Liga. Nuno Manta Santos, no final, refeiru que "tivemos sorte, mas trabalhámos para ela. O Feirense luta em todos os campos para vencer. É um clube que vai crescer muito nos próximos anos”.