Ao final de três dias sem comer nem beber, o corpo de Paulo Fernandes, que está em protesto à porta do Tribunal de Estarreja lutando pela guarda da filha, começou a apresentar sinais de fraqueza.
Desidratado, o homem que 49 anos, sentiu uma indisposição pelas 12.30 horas de ontem e foi conduzido pelos bombeiros locais ao Hospital de Aveiro, mas recusou-se a ficar internado. “Recebi uma dose reforçada de soro porque disse à médica que não queria lá ficar, assinei o termo de responsabilidade e vim embora”, contou ao Diário de Aveiro Paulo Fernandes, que acabaria por abandonar a unidade hospitalar cerca das 16.30 horas para regressar ao local onde está instalado desde a manhã de quarta-feira.
Decidido a continuar a greve de fome e sede, o empresário que contesta o facto de a filha, de nove anos, ter sido encaminhada para adopção, vai permanecer à porta do tribunal durante os próximos dias. “Pela dose de soro que me deram, dá para aguentar pelo menos até segunda-feira, se não me expuser muito tempo ao sol”, explicou, baseado em informações que lhe foram transmitidas pela médica.
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