O homem que, em Agosto de 2016, foi detido por suspeitas de homicídio e profanação de cadáver confessou, ontem, no Tribunal de Aveiro, o assassinato da ex-companheira, mas negou a intenção de ceifar-lhe a vida.
Na primeira sessão do julgamento, Eduardo Almeida, de 62 anos, apresentou a sua versão do crime que aconteceu junto ao terminal TIR-TIF, em Aveiro, no dia 10 de Agosto. “Foi um autêntico filme de terror. Ela pegou numa faca de cortar fruta e disse-me para sair de cima dela. Quando lhe tirei a faca da mão, espetei-a no corpo dela sem querer. Só dei por ela, quando vi que ela estava a deitar sangue”, disse o arguido, que está preso preventivamente.
O sexagenário negou ainda ter apertado o pescoço de Isaura Alves, de 59 anos, para a asfixiar, como refere a acusação do Ministério Público (MP).
Ao colectivo de juízes, Eduardo Almeida relatou que, após a agressão fatal, saiu do carro, atirou a faca para longe e vestiu a mulher para levá-la ao hospital, mas, quando chegou à rotunda “ela já não respirava”.
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