O presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), Ribau Esteves, disse, ontem, que o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, deve precisar em que termos pretende reverter a fusão do sector das águas.
Comentando o anúncio do ministro, de que será revertida a fusão dos sistemas de captação de água em alta, decidida pelo anterior Governo, nos casos em que é essa a vontade das autarquias, Ribau Esteves disse à Lusa que “há vontades opostas” entre autarcas, pelo que o Governo terá de explicar o critério.
“No nosso caso, em que o anterior Governo pretendia fundir a SIMRIA, as Águas do Mondego e a SIMLIS, o que temos é que Leiria sempre foi entusiasticamente a favor da fusão, Coimbra violentamente contra e nós preferíamos uma outra solução. O ministro vai fazer a vontade a quem? Havendo vontades diferentes das autarquias, ou mesmo opostas, como é que vai aferir a posição dominante? Essas perguntas estão por responder”, observou Ribau Esteves.
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