Arsélio Pato de Carvalho é um académico íntegro, de perfil completo e enorme reputação científica na biologia fundamental e ligada à saúde, mas também na divulgação da ciência. O professor catedrático jubilado da Universidade de Coimbra, a quem são reconhecidas contribuições significativas para o desenvolvimento da neurociência em Portugal, destaca, em entrevista, os grandes momentos da sua carreira.
Diário de Aveiro: Como encara esta distinção que a Universidade de Aveiro (UA) lhe confere?
Arsélio Pato de Carvalho: O doutoramento Honoris Causa é um título honorífico que muito me honra, especialmente sendo atribuído pela Universidade do distrito onde nasci e pela qual há muito sinto um certo carinho e uma certa afinidade. É evidente que o Doutoramento Honoris Causa implica contribuições dos cidadãos a quem é atribuído, que vão para além daquilo que é expectável que tenham feito ao longo da sua vida. Sinceramente, considero que tudo aquilo que fiz foi dentro do âmbito da minha profissão, como professor, como investigador e como cidadão sensível às questões sociais com que nos confrontamos no dia-a-dia. Portanto, é uma distinção que muito me honra, mas que me faz sentir maior responsabilidade perante a sociedade e a UA.
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