Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras
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Hoje é dia de ver um duende irónico que transforma histórias em canções


Adérito Esteves Sexta, 07 de Abril de 2017
O cenário é a Fábrica das Ideias, por isso podemos ter algumas mais parvas. Mas desta vez nem fomos nós - ou seja, veja lá como fala das vidas dos outros. Do outro, neste caso. Um duende, veja lá bem. Não é irónico? Ah, isso é que é! Um duende irónico, com bom humor e cujos truques mágicos permitem transformar em canções, o quotidiano que lhe passa diante dos olhos. Agora, parece que “Um dia destes” o duende - Anaquim, de seu no­me - passa pela Gafanha da Nazaré para partilhar com o público a bagagem de mundo que tem vindo a coleccionar desde que nasceu, há menos de dez anos. Caros Amigos, não fiquem imunes ao charme deste Anaquim e, nas Horas Vagas que tiverem esta noite, vão até à Fábrica das Ideias. Hoje é um Bom Dia, a sério. Não seja Cabeça de Vento, o concerto é às 21.30 horas. E se for preciso, eles até têm Livro de Reclamações. Mas se nos é permitida a opinião, É Improvável que precise. Nós, pelo menos, ficámos com essa impressão, na conversa que mantivemos com José Rebola, vocalista, compositor e autor de canções que são tão boas para ouvir, como para fazer trocadilhos. De Vez em Quan­do dá-nos para isto. Mas Nun­ca em Dias de Sol, por isso, hoje não vamos Por Aí. Queira perdoar este Pobre Velho Louco, e fique com o duen­de que realmente importa. Diário de Aveiro: Quem é este Anaquim que temos o prazer de conhecer? José Rebola: Este Anaquim é um personagem que foi criado em 2008, na altura, era um duende que observava o quotidiano, recolhia histórias do que via e passava-as para o formato de canção, que partilhava com o mundo. Sempre com uma pontinha mordaz de ironia e humor, mas sem deixar de abordar temas sérios da sociedade que o rodeava. Entretanto, esse personagem foi evoluindo conforme a banda foi maturando e, agora, esse personagem é um cruzamento das cinco personalidades mui­to diferentes dos elementos da banda. Mas continua com o intuito de olhar para o eu e para a sociedade e ir fazendo pequenas histórias, adornadas com algumas especiarias, sobre o que encontra. Começou como um duende a cantar “A vida dos outros”, mas ganhou novas vidas. Sim. Quanto mais ele foi vivendo, mais cruzava a sua vida com a das pessoas à sua volta. Na vida em sociedade, carregamos a vida de quem nos rodeia, o que faz da nossa mais completa. As histórias nunca deixaram o eu, há sempre um ponto de vista muito próprio nas nossas canções - mas elas são sobre um tempo colectivo que se vai actualizando.
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