Desde pequena que se habituou a ver a mãe tricotar. Por isso, não é de estranhar que, aos cinco/seis anos, Tânia Neves já tivesse o gosto «pelo “tlique-tlique” das agulhas». Começou, muito pequenina, com o tradicional cachecol, mas depressa passou para as roupas das bonecas e, com 16 ou 17 anos, já fazia roupa para si.
Houve uma fase, que coincidiu com o curso de Direito, em Coimbra, e com o estágio, de ano e meio, na Ordem dos Advogados, que as agulhas estiveram arrumadas numa gaveta, mas nunca se esqueceu onde as tinha. Por isso, um dia, nem se lembra bem porquê, foi lá buscá-las e recomeçou a tricotar, para nunca mais parar.
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