Há três meses, dois guardas foram sequestrados por reclusos no Estabelecimento Prisional de Coimbra (EPC). O caso, noticiado na ocasião pelo Diário de Coimbra (4 de Novembro), foi agora relembrado por fonte da guarda prisional, ao denunciar um incómodo geral na cadeia, devido a situações que estarão a comprometer a própria segurança de guardas e reclusos.
Segundo a denúncia, feita sob reserva de identidade, num corpo de 80 guardas para uma população de 540 reclusos, há 16 elementos excluídos da escala nocturna, do que resulta um efectivo de apenas sete pessoas para vigilância das diferentes alas. Durante o dia há «dois a três elementos de vigilância, número que facilita agressões e negócios entre reclusos». Acrescenta a mesma fonte que há reclusos que não saem das celas por receio de agressão.
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