O inspector Chefe da Polícia Judiciária e presidente da Comissão de Protecção às Vítimas de Crime, Carlos Anjos, deixou, ontem, em Aveiro, mensagens suficientemente sérias para fazer a comunidade, escolar e extra escolar, pensar sobre a forma como anda a educar as crianças.
Muitos pais não deixam os filhos brincar na rua porque é perigoso, proíbem-nos de conversar com estranhos porque é perigoso, condicionam as horas que passam em convívio com os amigos e exigem que saiam da escola e regressem imediatamente a casa… por causa dos perigos. Mas, são esses filhos que, no aconchego do quarto, de porta fechada em isolamento e com anuência dos pais, se abrem ao mundo através da Internet. “Por vezes, os pais não se dão conta de que o maior perigo pode estar dentro de casa. Não tem rosto, mas pode ser devorador. É uma porta escancarada para o desconhecido, com tudo o que de mais perigoso pode implicar”, referia Carlos Anjos, um dos oradores convidados no seminário “Novas tecnologias: Uso ou abuso?”, organizado pelo SIPE – Sindicato Independente dos Professores e Educadores, ontem, no Centro de Congressos de Aveiro.
Leia a notícia completa na edição em papel.