"Desolador". É desta forma que a coordenadora regional da região Centro para os Cuidados Paliativos avalia o actual cenário de Cuidados Paliativos no distrito de Leiria, o único do País em que não existe tal resposta. À margem da conferência que, na sexta-feira, juntou diversos oradores na Escola Superior de Saúde de Leiria (ESSLei), Isabel Duque revelou uma situação complicada que é agravada por algumas "limitações", como a "falta de formação específica e adequada em Cuidados Paliativos, sobretudo no que diz respeito a médicos (existem apenas dois médicos com formação avançada, no Hospital de Santo André, e destes apenas uma anestesiologista disposta a iniciar a prática em Cuidados Paliativos)". No Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) a situação é "ainda mais complicada, porque embora haja vários profissionais com formação básica, apenas três enfermeiras do Centro de Saúde da Marinha Grande têm formação avançada (pós-graduação e/ou mestrado)", acrescentou. Ainda assim, esta é uma realidade com condições para começar a ser alterada.
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