Antes de decidir mascarar-se sentia-se doente. E logo no dia do baile de máscaras, de que gosta tanto. E isto da vida, dizem, são dois dias e o Carnaval são três. Ernestina Marnoto - Tina, para nós que já somos amigos - podia ter-se deixado ficar em casa e esperar pelos dois dias seguintes de folia carnavalesca e por estados de saúde melhor. Mas e depois quem é que ia animar o baile e liderar o comboinho? Nada disso. Se não for agora enquanto sou nova, quando é que me vou divertir, terá pensado na lucidez dos 80 anos - que, toda a gente sabe, são os novos 20.
“Olhe, estava tão doente, mas pus esta roupa de senhora rica - que pobrezinha já sou todos os dias - e isto fez-me bem. E depois cheguei aqui e a música ainda me fez melhor”, garante no pouco tempo que a conseguimos manter longe da pista do Baile de Carnaval da Maior Idade, que decorreu ontem à tarde no Teatro da Vista Alegre.
Leia a notícia completa na edição em papel.