Tal como acontece na Natureza, também aqui são quatro os elementos fundamentais. A água, fonte de inspiração e tema central que emerge a cada momento; Capicua, que traz o fogo das palavras eternizadas por alguns dos maiores poetas portugueses; Pedro Geraldes que dá um ar da sua graça nas guitarras, mas que também respira noutras sonoridades; e João Alexandrino aka JAS, que, da areia, faz desabrochar imagens de luz que bebem a inspiração no tal tema central deste “Concerto de Água e Sal” que hoje, a partir das 21.30 horas, se precipita no palco do Teatro Aveirense (TA), prometendo cerca de duas de boas abertas para alguma da poesia em que o público poucas vezes mergulha.
Em conversa com o nosso jornal, Ana Fernandes, que em palco veste a pele de Capicua, antecipa um concerto que define, “modéstia à parte”, como “muito bonito e diferente do que se costuma ver”, atira, entre risos, a artista que idealizou o espectáculo convite do Teatro S. Luiz. “É um espectáculo todo em torno da poesia e em que, ao contrário daquilo que acontece habitualmente, em que canto as minhas letras, declamo textos de vários poetas portugueses acompanhada de um músico e de um artista plástico”, resume.
Leia a notícia completa na edição em papel.