Um longo e intenso aplauso, vindo do “povo de Deus” que encheu a igreja do Carmelo de Santa Teresa, festejou ontem o encerramento do inquérito diocesano do processo de beatificação da Irmã Lúcia, iniciado há quase nove anos. Embora não fosse necessário tão grande número de testemunhas, a cerimónia de clausura do processo revelar-se-ia “um momento belo”, nas palavras de Carlos Lopes Miranda, vigário-geral da Diocese de Coimbra e nomeado promotor de justiça no processo. “O ponto de partida para o processo de beatificação está no povo de Deus”, observou, ao destacar o significado profundo de “tão grande número de fiéis”. Durante a cerimónia, que compreendeu várias formalidades, D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra, Romano Gambalunga, postulador, Aníbal Castelhano (padre e vice-postulador), Fátima Silva (religiosa e vice-postulador), Carlos Lopes Miranda e Luís Ribeiro Oliveira (padre e delegado episcopal para o inquérito), bem como três pessoas que tiveram a função de copistas, juraram manter segredo de todo o processo.
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