Um dos 16 arguidos acusados da prática dos crimes de tentativa de homicídio e ofensas à integridade física qualificada, em Leiria, que aceitou falar na primeira sessão do julgamento que decorreu, ontem, no Tribunal de Leiria, desmentiu algumas das acusações de que é alvo e disse ter sido coagido por uma vítima para não vir a ser arrolado no processo. Em declarações ao colectivo de juízes, o arguido negou que tenha batido em alguém ou que tenha ordenado agressões e ameaças, tal como consta na acusação do Ministério Público: “Dávamo-nos todos bem. Entro nesta história um ano e meio depois”, referiu. O arguido revelou que muito tempo depois foi abordado, no seu escritório, por um advogado com um recado da pessoa que o Ministério Público afirma ter sido vítima dele. “Ou eu entregava 250 mil euros ou então ele iria dizer que eu também lá estava [no dia das agressões]. Eu mandei recado e questionei por que teria de dar 250 mil euros. Se os outros teriam algo a resolver não era comigo. A minha esposa na altura estava lá e até me aconselhou a apresentar queixa, mas não o fiz”, relatou.
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