Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras
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“O nosso estilo é ir de fato e gravata... é a única coisa coerente da banda”


Adérito Esteves Sábado, 04 de Fevereiro de 2017
Um músico, dois engenheiros e três médicos entram numa sala. Isto podia ser o início de uma anedota, mas não. Longe disso. Tudo bem que eles são uma animação, mas aqui a música é outra. Diferente de quase tudo o que se conhece até, ainda que vá buscar influências a muitos géneros. Hoje apresentam-se ao público de Estarreja, mas antes, através de Pedro Figueiredo, o responsável pelos batuques e batidas, avisam o que trazem. Resumidamente, “uma grande descontracção aliada ao compromisso total com a qualidade da música” que fazem. Diário de Aveiro: Temos o prazer de falar com o “rei dos cangalhos e dos cacarecos”. Quer explicar isso? Pedro Figueiredo: (risos) Isso tem a ver com aquilo que eu trago para Os Quatro e Meia: um conceito que ainda está em construção, e passa por um set de percussão um bocado livre. Uma mistura de elementos simples, mas com uma sonoridade diferente. Vou acrescentando algo que pode dar uma sonoridade interessante, mas depois o entusias­mo é tanto que vou experimentando aquele cangalho, e outro, e outro, e a páginas tantas é preciso um camião para acartar tudo. Uma bateria seria mais simples. Mas não tinha a mesma graça. As pessoas ainda não conhecem bem Os Quatro e Meia… [interrompe] Mas isso é uma vantagem para nós. As pessoas não estão à espera e são surpreendidas. Nós optámos por fazer a gravação de um concerto ao vivo para quando lançássemos o primeiro single as pessoas a quem despertasse a curiosidade fossem à procura e encontrassem algo mais real em termos de sonoridade. E o que vos diferencia? Somos uma banda que só tem um músico. Essa é a gran­de particularidade. Só o João Rodrigues [violino e bandolim] é músico profissional. Depois temos três médicos, um engenheiro civil e um engenhei­ro informático. E temos de fazer uma ginástica enor­me para conseguir encaixar concertos – que estão a ganhar uma dimensão considerável –, o que só conseguimos à custa de uma gestão de a­gen­das e da ajuda dos nossos colegas, que vão compreenden­do e facilitando trocas de turnos. Se não fossem eles, dificilmente conseguiríamos articular as coisas.
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