Podíamos vir para aqui contar umas piadas, mas estamos um bocado chateados. E se há pessoa de quem temos inveja neste momento, é Carlos Vidal. Não que quiséssemos fazer um festival de humor, que isso é só para quem sabe. (E tem coragem, convém dizê-lo). A causa deste nosso pecado capital – e porque aqui também se fala de igreja – é que quisemos ter neste nosso espaço um tal de Ricardo Araújo Pereira e não fomos bem-sucedidos. Problemas de agenda, parece. Agora, imagine o leitor quem é que conseguiu aquilo que nós não fomos capazes: isso mesmo. Carlos Vidal. E não só vai conseguir ter o mais conceituado humorista português da actualidade no “seu” Risorius, que começa hoje e decorre até domingo, como ainda tem um programa de quatro dias que promete arrancar muitas e muitas gargalhadas. Mas também, de certeza que não faz mais nada da vida. Ok, é médico, e depois?! Como se isso roubasse muito tempo. Mas esperem, Carlos Vidal? Esse nome não nos é estranho. Exactamente, começamos mesmo por aí. E combinamos um tratamento por tu, porque nisto do humor não há cá formalidades.
Diário de Aveiro: Chamas-te Carlos Vidal. Já te ligaram muitas vezes a pedir para cantares o Fantasminha Brincalhão?
Carlos Vidal: Algumas, sim. E eu reforço sempre que cedo um bocadinho nos agudos, mas na parte grave sou muito forte.
Não vamos por aí. Comecemos pelo início do projecto do Risorius. Qual foi o objectivo ao criares um festival de humor em Albergaria-a-Velha?
A ideia inicial era criar raízes do humor em Albergaria, descentralizando-o. Propus que fizéssemos um festival que para fazer parte do roteiro humorístico em Portugal. Eu sabia que era um desafio aliciante, mas tive a sorte de acreditarem que isto podia dar alguma coisa (risos).
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