Um sem número de oportunidades desperdiçadas, duas bolas nos ferros e uma prestação qualitativa do guardião Hugo Carvalheira ajudam a explicar a derrota do Beira-Mar, ontem, em Aveiro, na recepção ao Alba, por 2-1. Um resultado que se justifica porque são os golos que ditam os desfechos dos jogos. E, nesse particular, o Alba foi eficaz em toda a linha: teve duas oportunidades e aproveitou-as pelo “matador” da casa, Tica, que beneficiou no primeiro golo de uma falha em momento defensivo dos da casa, e sentenciou o encontro à ponta-de-lança, perto do final, respondendo a um cruzamento medido para a entrada da pequena área.
Jorge apontou o golo da igualdade para os aveirenses ainda no tempo inicial, conferindo mais justiça ao jogo e abrindo boas perspetivas para o segundo tempo, onde o Beira-Mar intensificou o ataque. Mas Alba acabaria por passar o teste de resistência à ofensiva do Beira-Mar, em contraponto com a ineficácia dos locais. E na questão central do jogo, a eficácia voltava a cair para o lado dos forasteiros a três minutos do fim, quando Tica fechou o jogo à “matador”. O Alba teve aquilo que o Beira-Mar não conseguiu, o golo, e saiu feliz de Aveiro.