As cerimónias fúnebres de Mário Soares terminaram ontem no cemitério dos Prazeres, em Lisboa, pelas 16h14, no jazigo onde está sepultada a mulher do antigo Presidente da República, Maria Barroso, debaixo de fortes aplausos. Depois das cerimónias em frente à capela no cemitério dos Prazeres, durante as quais o Presidente da República entregou aos filhos a bandeira nacional que cobria a urna de Mário Soares e se ouviu a voz do antigo chefe de Estado, o cortejo passou ainda em frente ao jazigo de Jaime Cortesão. Numa cerimónia mais reservada, a urna de Mário Soares entrou no jazigo da família, tendo-se ouvido muitas palmas dos presentes. “A verdade não pertence em exclusivo a ninguém e não há nada que substitua a tolerância”, ouviu-se pela voz de Soares, em 1986, no primeiro tempo das presidenciais daquele ano.
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