Diz o ditado que “depois das vindimas, é tempo de lavar e arrumar os cestos”. No caso do bairro da Beira Mar o ditado faria mais sentido se fosse alterado para “depois das cavacas, é tempo de arrumar as redes e os guarda-chuvas”, porque é disso mesmo que é feita a festa em honra do santo “brincalhão”, também conhecido por ser casamenteiro e muito amigo dos pobres. Uma festa onde, ao toque do sino, a população “corre” para o largo da Igreja e põe as mãos ao alto, porque “elas” vão cair. E são aos milhares, ao longo dos cinco dias de festa, as cavacas que são atiradas do alto da Igreja, a maioria como forma dos devotos pagarem promessas concedidas, mas também porque querem manter viva a tradição.
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