Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras
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“Quero caminhar palco a palco e mostrar que estou aqui para ficar”


Adérito Esteves (foto Ricardo Carvalhal) Quarta, 04 de Janeiro de 2017
Fernando Daniel é o nome do momento em Estarreja. Isso percebe-se, desde logo, na for­ma como caminha nas ruas na cidade e é interpelado por pessoas que querem dar os parabéns ao dono da “Voz de Portugal”. O jovem de 20 anos terminou 2016 com uma saborosa vitória no programa de talentos “The Voice”, emitido pela RTP, e inicía 2017 cheio de fome de novas vitórias. Fernando Daniel quer muito mostrar trabalho até ao Verão e afirma saber que apenas ganhou “uma montra” que agora tem de “remodelar” para não ser esquecido. Fez o 12.º ano na área de turismo, esteve a trabalhar em Aveiro, mas despediu-se na altura em que iniciou a participação no programa. Isso fica para plano “B”, que espera não ter de usar. Agora, sonha alto no mundo da música, porque sabe o quer. Ele que começou a cantar “por instinto” e nunca teve aulas de canto, ou influências familiares, conforme confidenciou ao nosso jornal, nu­ma conversa que decorreu no palco do Cine-Teatro de Estarreja. Dali, Fernando Daniel quer lançar-se para o mundo, e não há aqui qualquer exagero no termo. O plano está traçado. Diário de Aveiro: Esta foi a sua terceira tentativa num programa deste género e, finalmente, ganhou. Já consegue encontrar as palavras para descrever o que sentiu? Fernando Daniel: Sim, as palavras, uma pessoa sabe-as sempre. Eu não consegui falar sobre isso por não querer deixar nada por dizer. Como consegui só à terceira, e já tinha batalhado tanto por isto, teve um gosto especial. Também porque foi algo muito suado e aconteceu num programa com tanta gente com qualidade. Foi realmente renhido e eu tenho muito orgulho por ter ganho. Sinto-me muito realizado e feliz pelo que consegui. Repetir as participações nes­te tipo de programa mostra, desde logo, perseverança e coragem. É sempre estranho ir concorrer novamente e é muito arrisca­do. O facto de já ter concorrido pode levar as pessoas a pensar “outra vez este? O que é que ele anda aqui a fazer?”. Ainda assim, tentei não pensar muito nisso, até porque sabia que se eu não o fizesse, não era alguém que ia fazer isso por mim. Então decidi ir e ver o que dava. E correu bem (risos).
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