A comunidade, toda ela, é responsável na prevenção da violência doméstica, disse ontem o psiquiatra João Redondo, ao lembrar a urgência da prevenção. No início da sessão “O papel dos serviços de saúde na prevenção da violência doméstica”, promovida pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) e o “Grupo Violência: Informação, Investigação, Intervenção”, João Redondo assinalou o facto de, no mundo, a violência afectar «uma em cada três mulheres».
«Tem de se fazer alguma coisa», defendeu o coordenador da Unidade de Violência Familiar do Centro de Responsabilidade Integrado de Psiquiatria do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, ao acentuar que «a saúde é só uma parceira», mas a mais recorrida pelos cidadãos, sobretudo nos cuidados primários, onde podem ser transmitidos «indícios» de que «alguma coisa pode vir a acontecer». «A não identificação de situações de violência doméstica por parte de profissionais de saúde, em hospitais e outras unidades de saúde às quais as vítimas recorrem, poderá implicar a continuação e escalada da violência e a possibilidade da morte da vítima», observou.
Leia a notícia completa na edição em papel.