Os preparativos começaram há «cerca de dois meses», cumprindo um desafio, «renovado todos os anos», para a equipa da Câmara de Penela e para os «muitos voluntários» que se empenham em erguer e dar vida a este projecto. Um projecto que começou há 10 anos e que se assume, sem dúvidas, como «o maior evento da região ligado ao Natal», como sublinhou ontem o presidente da Câmara de Penela. Pouco mais de uma semana antes da inauguração, com o “esqueleto pronto” e com uma boa parte da equipa a ultimar pormenores de montagem (enquanto uma dezena apanhava musgo), Luís Matias fez questão de apresentar o projecto, para dar conta do «esforço» e «empenho» de todos aqueles - «mais de uma centena» - que “fazem” a «beleza e a animação do Penela Presépio».
Um projecto que arrancou com uma equipa exterior ao concelho e que há três anos apostou na «endogenização», desafiando os criadores e artesãos de Penela, e também os “craques” da tecnologia, igualmente do concelho, a uma colaboração activa. Um registo que marca a diferença. «Temos um presépio único, diferente, ligado aos valores da família, da solidariedade, do humanismo», assegura Luís Matias, salientando que é um «evento do território, onde há menos luzes, não há Pai Natal», e que, contrariando a «americanização», aposta nos «valores endógenos do território».
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