É ao cargo de presidente da Assembleia da República, que exerceu entre 1995 e 2002, que a maioria dos portugueses associa o nome e a imagem de António Almeida Santos, falecido segunda-feira à noite, subitamente, aos 89 anos. Mas o fundador do Partido Socialista (PS), nascido em Cabeça, Seia, a 15 de Fevereiro de 1926, foi bem mais, pessoal e politicamente, do que apenas, durante sete anos, a segunda figura política do país.
«Portugal perdeu um príncipe da sua democracia», assinalou a direcção do Partido Socialista, reagindo à morte do seu presidente honorário. Afinal, Almeida Santos é um dos protagonistas da política nacional dos últimos 40 anos. Ingressou, como ministro, em vários governos provisórios e nos dois primeiros governos constitucionais portugueses. Foi ministro da Justiça e de Estado e dos Assuntos Parlamentares, tendo desempenhado um papel determinante na primeira revisão constitucional de 1982 e, posteriormente, em 1988-1989.
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