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Atrasos no socorro a naufrágio foram arquivados pelo MP


Terça, 15 de Novembro de 2016
Dos três elementos que compõem a Estação Salva-Vidas apenas um respondeu, em tempo útil, ao telefonema do Capitão do Porto da Figueira da Foz e como a embarcação precisa de pelo menos dois tripulantes para se fazer ao mar o socorro aos pescadores sofreu um fatal atraso. Esta é uma das conclusões que se pode retirar da investigação do Ministério Público ao naufrágio do Olívia Ribau que resultou na morte de cinco homens, em Outubro de 2015. O processo, que o Diário de Coimbra consultou, foi arquivado por não existirem indícios de actividade criminosa. Uma decisão contestada pelas famílias que vão recorrer deste despacho, pedindo a abertura de instrução. Passavam 11 minutos das 19h00 do dia 6 de Outubro quando se deu o naufrágio do barco. A imagem de um homem agarrado ao casco durante largo minutos ficou na retina de quem assistiu à tragédia. Sem colete e como não sabia nadar, Joaquim Comboio foi resistindo à espera de um socorro que não chegou a tempo. Logo na altura da tragédia se questionou toda a envolvência da operação de salvamento, e o inquérito conduzido pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra confirmou várias falhas registadas nessa tarde. A principal tem a ver com a actuação do Instituto de Socorros a Náufragos.
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