O Beira-Mar conta, atualmente, com cerca de 1.400 sócios pagantes de entre os 4.500 que o clube diz estarem filiados. Os responsáveis directivos pretendem, antes do final do ano, aumentar a receita de quotização para uma realidade mais próxima daquela que a envolvência ao clube podia, neste momento, mostrar, embora seja reconhecida a manutenção de filiados que já não o são há vários anos, mas cuja descarga nos cadernos não foi efectuada. A aproximação dos adeptos desde que foi iniciado o processo de “renascimento das cinzas”, há duas épocas, a partir dos campeonatos distritais, fazia prever uma comparticipação financeira mais consonante com a presença de adeptos, tendo como barómetro a afluência aos jogos dos campeonatos distritais, mas os números desmentem-no.
Os sócios pagantes registaram um ligeiro acréscimo - eram inferiores a 1.000 há pouco mais de um ano -, mas ainda longe dos sinais de “retoma de filiação” que o processo desencadeado pós-SAD previa. “É importante que os sócios ajudem nesta tarefa”, disse António Cruz, presidente da Comissão Administrativa (CA) que lidera o clube, em referência ao processo legal de renumeração de sócios que o Beira-Mar iniciou e cujo epílogo será no próximo dia 4 de Dezembro. A Comissão Administrativa do Beira-Mar prevê uma receita de 100 mil euros em quotização, conforme demonstrado no orçamento para esta temporada aprovado recentemente em Assembleia-Geral.