A edição de 2016 do Misty Fest passa, este ano, por Aveiro, com um concerto do americano Peter Broderick que, hoje (21.30 horas), sobe ao palco do Teatro Aveirense para a apresentar o seu mais recente álbum: “Partners”, lançado em Agosto. Aos 29 anos, e nove depois de ter trocado os Estados Unidos da América pela Irlanda, onde reside, o músico afirma que se “reencontrou” com o piano neste último disco, em que os seus principais parceiros - “Partners” - foram... dois dados. Broderick delegou neles a decisão do caminho que algumas das suas músicas iam seguir, bem ao estilo da música aleatória criada por John Cage, na década de 50. Entre vários concertos que o têm feito correr a Europa, o Diário de Aveiro conversou, ao telefone, com o artista, que, entre sorrisos, ainda nos explicou a decisão que tomou de nunca - jamais, em tempo algum – ouvir este último disco. É algo que faz parte da espontaneidade de alguém que afirma explorar cada ideia que tem. Aveiro recebe-o hoje, antes da passagem pela Casa da Música, no Porto (amanhã), e pelo Centro Cultural de Belém (sexta-feira), e o nosso jornal apresenta-o nas linhas que se seguem. Seja o que a sorte ditar.
Diário de Aveiro: Depois de algumas passagens por Portugal, vai actuar pela primeira vez em Aveiro. O que é que o público pode esperar?
Peter Broderick: Desta vez vai ser algo muito simples: eu vou estar em palco apenas com um piano e a minha voz. Durante muito tempo, eu apresentei-me com vários diferentes instrumentos, mas desta vez serei só eu e o piano. Vou tocar músicas dos álbuns que fiz ao longo dos últimos dez anos – algumas delas, originalmente, eram tocadas com guitarras e outros instrumentos -, mas desta vez será apenas com o piano e a voz.
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