Volvidos oito dias das cheias, a Direcção Regional de Cultura do Centro começa a ter uma noção mais clara dos prejuízos causados pelas águas do Mondego no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. Por alto, a avaliação técnica, ainda superficial e sem contas fechadas, aponta para valores próximos dos 400 mil euros.
Apesar do abaixamento do nível das águas, as quatro bombas em funcionamento permanente não aliviaram as ruínas e os claustros durante a semana. Depois, explicou a delegada regional da Cultura, não sendo ainda previsível o momento da abertura total do espaço. Por enquanto, segundo Celeste Amaro, o funcionamento será parcial, com a abertura, já amanhã, do Centro Interpretativo. O regresso à normalidade reflecte-se nos horários habituais da cafetaria e da visita às exposições "Freiras e Donas de Santa Clara - Arqueologia da Clausura" (permanente) e "Procurar um país - 30 anos em viagem", de Duarte Belo (temporária). Tudo o mais, «apesar de a água ter baixado milhões de litros», mantém-se sem visitas.
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