Diário de Aveiro: Qual o balanço que faz da primeira metade do mandato.
Rui Marqueiro: Estes primeiros anos de mandato foram marcados pela necessidade de resolvermos alguns empreendimentos importantes para os quais o Executivo anterior tinha lançado os concursos, nalguns casos com as obras iniciadas, noutros sem. Foi necessário acabá-las, envolvendo grandes investimentos. São os casos dos centros escolares, o posto de turismo, entre outros. Digamos que qualquer Executivo que inicia funções, só começa a trabalhar nas suas ideias após dois anos.
Isso quer dizer que o que foi desenvolvido até aqui ainda não é o seu programa?
Este foi o programa possível. Não íamos deixar de fazer os centros escolares da Mealhada e do Luso, por exemplo. Obras cuja utilidade está a vista.
A partir daqui podemos dizer que os planos e orçamentos passam a reflectir as ideias deste Executivo?
Podemos dizer que sim, e verifica-se, por exemplo, uma forte aposta na Mata do Buçaco. É certo que o anterior Executivo também já manifestava esta preocupação, mas com um envolvimento financeiro menos intensivo. Por outro lado, precisamos de organizar a “nossa casa” e ajustá-la mais aos novos tempos. Sabemos que os fundos comunitários estão atrasados e estas verbas são de extrema importância para os municípios, pelo que o momento é de grande expectativa. E é preciso que se note que já vamos com dois anos dos novos fundos comunitários. Temos algumas coisas em perspectiva como a melhoria do sistema de recolha dos resíduos sólidos urbanos; o cadastro da rede de águas e saneamento, que é fundamental para sabermos onde estão os tubos; e uma terceira que passa pelas três fábricas de cerâmica desactivadas na Pampilhosa e que é preciso descontaminar os solos; e pretendemos ainda ver o que se pode fazer pela ferrovia nesta localidade e temos outras que sabemos que não serão comparticipadas pelos fundos. Neste caso, está por exemplo o novo edifício municipal.
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