Um economista, agora com 52 anos, e ex-prestador de serviços da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) começa amanhã a ser julgado no Tribunal de Coimbra por um crime de peculato, um crime de falsificação de documento e um crime de branqueamento, todos na forma continuada, por desvios de perto de 400 mil euros daquela faculdade, ocorridos entre 1997 e 2004, altura em que foi posto termo ao contrato, por denúncia dos factos que deram origem a este processo.
Falsificar vários contratos da FCTUC com bolseiros que já não tinham qualquer vínculo à faculdade para receber as verbas das bolsas; apoderar-se de dinheiros de fundos de maneio de vários projectos de investigação; criar uma empresa fictícia, através da qual emitia facturas e recebia dinheiro por falsos serviços ou passar “recibos verdes”, alguns com nomes inventados, igualmente por serviços que nunca foram prestados à FCTUC, falsificando assinaturas e documentos, e depositando todas as verbas na sua conta pessoal ou na do pai (que geria sozinho) foram alguns dos esquemas utilizados pelo arguido, que, de acordo com a acusação, se aproveitou da «total confiança» que a direcção da faculdade e coordenadores de projectos tinham em si.
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