Tribunal de Coimbra condenou a 5 anos e 10 meses de prisão efectiva um jovem de 20 anos, residente em Cantanhede, por seis crimes de abuso sexual de crianças. Na leitura do acórdão, a juíza, explicara que, embora «o arguido tivesse 16 anos à data dos factos (2012)», o Tribunal decidiu não aplicar o Regime Especial para Jovens em virtude da «conduta e personalidade» do arguido. «Só a prisão efectiva se adequa a este tipo de caso», frisou a juíza, justificando a decisão com a gravidade do crime, o facto de o arguido já possuir duas condenações por incêndio e furto qualificado e os problemas que tem «a nível do álcool».
De acordo com a acusação do Ministério Público, o arguido vinha acusado de nove crimes de abuso sexual de crianças, todavia, como o Tribunal não deu como provado o número de vezes que o arguido molestava a vítima, decidiu fixar a pena tendo em conta apenas seis crimes de abuso sexual de crianças, na forma consumada.
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