17h30 de segunda-feira: Praça da República repleta de caloiros e “doutores”. 9h00 de ontem: Largo da Cruz de Celas cheio de estudantes em rituais de iniciação à vida académica. 15h00, também de ontem: grupos sucessivos de novos alunos acompanhados de mais antigos no pólo I da Universidade de Coimbra. A “recepção ao caloiro” muda a cidade e tem sido um movimento contínuo. Fomos “espreitar” e a primeira nota é para a simpatia e receptividade, perante jornalistas, de quem está a praxar, o que não era bem assim há uma década. Nada a esconder, portanto. A segunda é para a real intenção de integrar, percebida sem encenações. Até pode haver abusos, mas desde há anos que professores, veteranos e estudantes vêm passando a mensagem de que a praxe em Coimbra não é isso e o esforço parece estar a dar resultados.
«Descanse que aqui ninguém fica de quatro», atirou uma “doutora” na primeira abordagem, momentos antes de um “doutor” fazer uma cara estranha por haver quem diga que colocar um caloiro a olhar para o chão é humilhação. Há disciplina, sim senhor, admitem, mas também passagem de conhecimentos e integração.
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