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Ana Andrade desperta de um sonho e depara-se com a realidade


Adérito Esteves (texto) e Joana Sousa (foto) Quarta, 21 de Setembro de 2016
No princípio era o sonho. Campeã nacional, jogar pela selecção em S. João da Madeira - a sua terra natal - e ser eleita a melhor jogadora do campeonato. Porém, ao olhar, agora, para os últimos meses, a andebolista Ana Andrade não vê apenas três sonhos realizados. Vê sinais de que “se calhar” tinha de ser assim o final da sua carreira de jogadora... aos 28 anos. “Tantos sonhos, com a eleição como melhor jogadora como cereja no topo do bolo, parecia que fazia adivinhar”, confessa, num sorriso irónico. Mas o tempo não é para sorrisos. Talvez no momento em que atingiu o pico da sua forma, a sanjoanense Ana Andrade viu-se obrigada a interromper a ligação de 14 anos à sua modalidade. E tudo porque, em Portugal, poucas vezes são dadas condições para que os melhores atletas das modalidades ditas amadoras se dediquem apenas ao desporto. Formada na Sanjoanense e com uma passagem pelo Colégio de Gaia antes de chegar, há sete anos, ao Madeira SAD – o clube com mais títulos no andebol feminino nacional -, Ana Andrade concluiu, há cerca de um ano, o seu curso de Enfermagem. Depois de alguns meses de incerteza, em Agosto, iniciou um estágio profissional na sua área, sendo essa a principal razão para que não lhe seja possível conciliar a profissão com a prática do andebol. No estágio, Ana Andrade tem de trabalhar ao fim-de-semana, algo que a impediria de marcar presença nos jogos.
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