Está a ser julgado, no Tribunal de Aveiro, um processo que envolve um gabinete de contabilidade e cinco trabalhadores da empresa-mãe de um grupo do ramo agropecuário de Albergaria-a-Velha, acusados de uma burla de quase um milhão de euros.
Na primeira sessão do julgamento, o principal arguido, um técnico oficial de contas que assumiu em 2003 a gestão do grupo empresarial familiar, devido a doença do presidente do conselho de administração, negou as acusações.
O contabilista negou ter desviado qualquer dinheiro ou aumentado o seu vencimento e de outros funcionários sem conhecimento da administração, sublinhando que as sociedades do grupo “foram durante muitos anos objectos de auditoria e de fiscalização”.
“Nunca foi apurado qualquer desvio porque ele não existe”, disse, afirmando que as transferências que foram feitas para a sua conta e outras foram “compensadas”, com “depósitos ou transferências de igual valor”.
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