Cinema português conquista o “Arouca Film Festival”

O cinema português foi o grande triunfador da edição deste ano do Festival Internacional de Cinema de Arouca, que terminou no passado domingo, tendo arrebatado não só o maior prémio como boa parte das outras distinções. “Marta”, de Bernardo Gomes de Almeida, foi considerado “o melhor filme”, conquistando a Lousa de Ouro do Arouca Film Festival’2016. Refira-se que a protagonista, Sara Barros Leitão, foi distinguida com o prémio para a “melhor representação”. Esta curta-metragem apresenta Marta, que, após ter dedicado os últimos anos da sua vida a cuidar da mãe, tem de aprender a viver sem ela. Pela primeira vez poderá pensar no seu futuro, mas uma visita inesperada irá obrigá-la a viajar até aos lugares mais duros da sua memória. O filme espanhol “El Audifono”, de Samuel Quiles Palop, conquistou a Lousa de Prata e o júri ainda atribuiu duas menções honrosas: a “Um dia na vida do pastor Baventura”, de Emanuel Silva, e a “Uka”, filme espanhol de Valle Comba Canales. “Dona Fúnfia – 1.ª etapa da Volta a Portugal em Bicicleta”, de Margarida Madeira, arrebatou o Prémio do Público. O galardão do “melhor filme de animação” foi para o português “Amélia & Duarte”, de Alice Guimarães e Mónica Santos, que também venceram o prémio para “melhor realização”. O “melhor videoclip” foi atribuído a “The library”, de Sara Allen, enquanto na categoria de documentário triunfou “Lisbon, we can enjoy life!”, de Diogo Pessoa de Andrade. A distinção na categoria de cinema “experimental” foi para a obra alemã “Jazz Orgie”, de Irina Rubina. E a melhor curta-metragem de “ficção” foi para “A moment”, filme iraniano de Naghi Nemati. A obra cinematográfica lusa “Tragédia”, de Inês Alves, foi também premiada, pelo “melhor argumento”, e o espanhol “Risky game”, de Stefan Plepp e Christine, arrebatou o prémio para “melhor montagem”. A distinção para a “melhor fotografia” foi entregue ao filme “Sandra Correia – Coração Vadio”, de João Costa Menezes.