Inclusão. Essa é a ideia chave. É a razão do nascimento do núcleo de Aveiro da associação Pais-em-Rede, uma Organização Não Governamental para Pessoas com Deficiência que, nos últimos seis meses, mudou as vidas de pessoas que se julgavam isoladas. Mas que agora se sentem mais integradas. Mas este suposto isolamento é apenas uma das causas do surgimento da associação. A outra, a principal, talvez, é a urgência de integrar na sociedade jovens com necessidades especiais. Incluir. “No final dos estudos a inclusão desta população acaba. Não há continuação da inclusão, e os jovens perdem rotinas e os amigos”, lamenta Oksana Tymoshchuk, uma das coordenadoras do núcleo aveirense da Pais-em-rede.
Foi com o objectivo de combater o afastamento a que estes jovens são sujeitos no final do ensino obrigatório que o núcleo de Aveiro começou a actuar de forma cada vez mais efectiva, há cerca de seis meses. O balanço feito até ao momento é mais que positivo. Pais e jovens ganharam ocupação, amigos, auto-estima, tranquilidade e muito mais. Essa é, pelo menos, a certeza de quem contacta com eles diariamente.
Autor: Adérito Esteves
Foto: Paulo Ramos
Leia a notícia completa na edição em papel.