«A debilidade é uma situação comum da pessoa humana», disse ontem D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra, antes de benzer as novas instalações do Lar Residencial da Santa Casa da Misericórdia de Penela (SCMP). A capacidade de acolhimento aumentou de 50 para 73 utentes, permitindo cuidados a «mulheres e homens como nós», que «as circunstâncias da vida não permitem que fiquem no seio da família». Felizmente, notou o prelado, a sociedade cria formas de ajudar nessa «missão e tarefa».
A requalificação e ampliação da ala sul do Lar Residencial, obras que ficaram em um milhão de euros (sem equipamento), permitiram criar 27 novos quartos (25 duplos e dois triplos), a que acrescem os antigos, perfazendo uma capacidade para 73 pessoas, divulgou o provedor da SCMP ao considerar que valeu a pena a «perseverança e a teimosia». Ao notar que é mais uma oportunidade para as pessoas do concelho viveram melhor a velhice, Fernando Antunes colocou a «maior fatia do contentamento na contribuição para a riqueza social e humana de Penela e de Portugal, país (…) marcado pelo envelhecimento». Na presença de Vieira da Silva, ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Fernando Antunes evidenciou o facto de a SCMP empregar 102 pessoas e também o aumento de encargos, desejando que a capacidade para mais 23 utentes leve à revisão do acordo de cooperação com a Segurança Social.
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